segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CAMINHO

Tâmifa de olhos negros formosos
Cujos cabelos a brisa beija e balança
Caminhas com garbo e elegância
Sorris com vermelhos lábios cheirosos.

Relíquia de cabelo negrejado
De quem as tranças balançam na ventania
Sinto nos teus olhos a magia
Do amor de receios aureolado.

Irisarás eternamente o caminho
Onde teu amor lapida minha estrada
Transformando teu olhar em esmeralda
Fazendo do teu corpo o meu ninho

Tempestade de volúpia e furor
Como posso deixar de te ver
Se quando durmo acordo pra morrer
Se quando acordo durmo no teu amor.

Insinuação de amor e perdição
Em tua face o sol reluz
O esplendor que ninh’alma seduz
O amor que me devora o coração.

Nácar em concha de coral
Vejo a neve que sombreia
Tua face tecida na areia
No espelho dos teus dentes de cristal.

Amor do mais puro jasmim
Rosa que decora o meu manjar
Creio um dia hei de beijar
Os teu belos lábios de carmim.

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