AO AMIGO FIEL
Vem meu amigo fiel
tira-me desse mar de lama
acorrenta-me sem piedade à cama
que usaste para vomitar o teu fel.
Lembro-me amigo verdadeiro
Dos outros amigos de outrora
o Marcos com seu direito errado me controla
o Mangabeira com sua avareza, só pensa no maldito dinheiro.
E o Bira Barbosa, que jurou como vitorioso
que jamais nos deixaria entregue à míngua
na primeira esquina mostrou que era mentiroso
eis o Megale agora mordendo a própria língua.
quanta saudade dos Poetas sem direção
com parentescos afins
do transloucado Max Martins
cujos versos nos levavam à reflexão.
O que será do amigo Cavalcante
tão novo e tão demente
estaria nas cartas com o Putitanga doente
ou com o Rocha em sua viagem alucinante.
Carácoles com mil coiotes
o Fernando no meio do uísque sumiu
será que a Loribel o mandou à puta que o pariu
ou a Hiromi que lhe passou diversos trotes.
O Mauro com sua eterna corretice
queria por força consertar todo o mundo
não via que o mundo todo é vagabundo
e que tudo não passa de uma eterna canalhice
O Fernando Flávio e sua eterna agonia
nos presentes de natal e ano novo
queria agradar a todo povo
e até filhos que nem de longe conhecia.
Lembro-me do Bueres com seu violão afinado
trazendo-nos alegria
tocando seu violão todo dia
encantando o Heitor que só vivia embriagado.
Ah! Pobre rapaz inconseqüente
querendo vaporizar a todo instante
era o Ricardo com sua voz alucinante
gritando que a lombra era a paz na sua mente
Ô Milton, não esquece da geladeira
que em Tomé-Açú carregaste
nunca na vida imaginaste
que era tudo uma brincadeira
Termino Amigo Atayde
falando do Jorginho Bacamarte
que a muito não se decide
a deixar esse vício à parte.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNobre e dileto amigo, nem sempre o distanciamento físico representa a distancia, saiba que você é um amigo que transita com constância pelo meu viver diário, seja em pensamento seja em citações entre amigos, mas, fato é que estais sempre comigo com o amor fraterno de irmão que te tenho.
ResponderExcluirTe prometo que estarei a me redimir da ausência.
Ah as viagens, elas me fazem um bem quando as realizo e uma falta quando não as consigo realizar.
PARNAÍBA nos aguarda.
Abraços
Xico Rocha