quinta-feira, 10 de maio de 2012



A FLOR QUE NÃO SE ABRIA

O começo de uma fronte virgem, que abria
Entre tantos e amargos dissabores
A bela menina que chorava nos cantos às dores
Da moça que se formava em meio a tanta rebeldia.

Ainda que tão bela a doce menina se vestia
Eram tantos mil os seus rancores
Inda que fosse no jardim, a mais bela dentre as flores
Nenhuma pétala de sua corola se abria.

Seu olhar no além-mar apenas a ilusão se via
De uma bela e tortuosa liberdade
Era tanta, tanta a sua ansiedade
Que de amar a doce menina se esquecia.

Não queria ser a doce menina flamejante
Que a todos como um bebê encantava
Queria ser a madura mulher que procurava
Um amor que lhe servisse como amante.

A menina era no amor, pura e genuína
Era rápida como a lebre na pradaria
Juro que nem mesmo eu sabia
Se de dia era Helena, ou se à noite era Cristina.

Porém, a vida tem me ensinado
Que de amor à meiga menina sobeja
Encanto, meu deus, esse menina proteja
Da louca malícia do pecado.

Menina, dona de minh’alma
Moça, senhora do meu desejo
São teus lábios que em tantos sonhos beijo
É o teu sorriso que minha dor acalma.

Se um dia olhares ao caminho que te dediquei
Verás o amor ao teu lado sorrindo
Então meu anjo, continua teu caminho seguindo
Até o mar de lágrimas que por ti derramei.
  
Dedicado à
  Helena Cristina (Leninha)
 Sosinho souza

Um comentário:

  1. À você meu querido, todo o meu carinho e afeto.
    Obrigada.

    Não importa a distância, o tempo...nunca deixarei de ser tua.
    Ao teu lado me sentiras eternamente,Sempre, sempre sua.
    Leninha

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