A FLOR QUE NÃO SE ABRIA
O começo
de uma fronte virgem, que abria
Entre
tantos e amargos dissabores
A bela
menina que chorava nos cantos às dores
Da moça
que se formava em meio a tanta rebeldia.
Ainda que
tão bela a doce menina se vestia
Eram
tantos mil os seus rancores
Inda que
fosse no jardim, a mais bela dentre as flores
Nenhuma
pétala de sua corola se abria.
Seu olhar
no além-mar apenas a ilusão se via
De uma
bela e tortuosa liberdade
Era tanta,
tanta a sua ansiedade
Que de
amar a doce menina se esquecia.
Não queria
ser a doce menina flamejante
Que a
todos como um bebê encantava
Queria ser
a madura mulher que procurava
Um amor
que lhe servisse como amante.
A menina era no amor, pura e genuína
Era rápida
como a lebre na pradaria
Juro que
nem mesmo eu sabia
Se de dia
era Helena, ou se à noite era Cristina.
Porém, a
vida tem me ensinado
Que de
amor à meiga menina sobeja
Encanto,
meu deus, esse menina proteja
Da louca
malícia do pecado.
Menina,
dona de minh’alma
Moça,
senhora do meu desejo
São teus
lábios que em tantos sonhos beijo
É o teu
sorriso que minha dor acalma.
Se um dia
olhares ao caminho que te dediquei
Verás o
amor ao teu lado sorrindo
Então meu
anjo, continua teu caminho seguindo
Até o mar
de lágrimas que por ti derramei.
Dedicado à
Helena Cristina (Leninha)
Sosinho souza
À você meu querido, todo o meu carinho e afeto.
ResponderExcluirObrigada.
Não importa a distância, o tempo...nunca deixarei de ser tua.
Ao teu lado me sentiras eternamente,Sempre, sempre sua.
Leninha